quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Sonhos para o Natal!!!



“Eu tenho o sonho de que os filhos que um dia terei viverão num mundo onde as pessoas não vão ser avaliadas pelo que elas têm, mas sim pelo que elas são. Um mundo assim, pós-consumismo, iria tender a aumentar a distribuição de renda e justiça social, pois a procura insaciável por possuir sempre mais bens materiais é a causa fundamental de todos os mecanismos concentradores de renda.” Fernando Fernandez
Como eu gostaria de ter escrito o parágrafo acima, mas o gênio Fernandez escreveu na minha frente! Fernando é biólogo, professor da UFRJ e acima de tudo uma pessoa inteligentíssima que usa sua inteligência para entender e difundir o que estamos fazendo com o nosso planeta, não só nossa geração, mas o ser humano desde sua primeira existência. Vale a pena conferir sua coluna no site: www.oeco.com.br.
Vivemos em uma economia linear onde retiramos recursos da natureza, produzimos, utilizamos e descartamos. Todo produto tem o seu ciclo de vida, que chamamos de “berço ao túmulo”, mas pouquíssimos são os produtos devolvidos de forma adequada à natureza. O pensamento deve ser primeiro o de redução, segundo reutilização, terceiro a reciclagem e por último, quando não há formas de fazer diferente, utilizamos o descarte adequado. Mas a nossa sociedade não age desta forma e o excesso de consumo está entranhado na casa de todos e nas dívidas que se acumulam em cartões que a maioria nem se lembra que usou. Precisamos rever nossa forma de viver e consumir.
Neste Natal, vou enviar uma carta ao Papai Noel e pedir que as crianças consigam passar aos seus pais que nosso mundo precisa de atitude firme em favor do nosso Planeta saudável. Não basta apenas dizer que gosta da natureza é preciso agir!
 Aline Cardoso*
Aline Cardoso, é Ambientalista, Assessora Jurídica da Amda - Assossiação Mineira de Defesa do Meio Ambiente http://www.amda.org.br. e super parceira Rosa Mira Ateliê.

Um comentário:

Lidiane Medeiros disse...

E isso a gente começa a fazer das pequenas coisas. O Lucas não joga lixo no chão, se tira o papel de uma bala e não tem lixeira por perto ele me entrega ou coloca no bolsinho. Se vamos dar uma volta pelos pastos da fazenda do vovô e ele encontra algum tipo de lixo ele me chama pra mostrar que está errado, assim pegamos tudo que encontramos e armazenamos em uma sacolinha, pra descartar no lugar certo. Se cada um fizer sua parte, por menor que seja o gesto é válido... Parabéns pelo texto e trabalho Aline.